quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Você (Minha Carolina)

Na indolência do cotidiano
A paz para estar em par com Deus
É saber que Ele me deu você.
Tempestades e tormentas
Dias de sol e alegrias
Só há conforto e aconchego em você.
Erros e acertos
Risadas e bocejos
Só há sentido por ter você.
Brigas e desafetos
Conquistas e vitórias
Só haveriam de ser com você.
Nas derrotas de um momento
Um no outro sempre encontramos acalento.
Nas pipocas no sofá
Nos doces infinitos a comer
Não há Netflix sem você.
Quando estou distante
O meu pensamento é só seu.
Só quero te amar e cuidar de você.
Existir e viver nem sempre é fácil
Admito e preciso te dizer.
Mas tudo é melhor por saber que ao fim do dia
Quando chega a hora de fechar os olhos
Sei que ao abri-los verei ao meu lado você.
Todo esse texto deste tolo que te escreve
Com rimas pobres e talvez clichês
Que se apavora com a idéia de te perder
É por te amar sem medida.
É somente para dizer que somos um
Sou mais eu por que sou você.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

365 dias de Luiza

Minha Luiza...

Um dia você terá uma breve noção do quanto eu repeti a frase com qual começo esse texto em cada canto de minha alma.
Ser pai é, definitivamente, algo inexplicável. Mas ser o SEU pai é inefável. Não há palavras que possam expressar tamanho amor e tamanha gratidão à Deus pela dádiva que você é.
Eu deveria falar pra você o quanto sua mãe representa no homem/marido/pai que me tornei. Ela tem que saber que amá-la sempre foi fácil. Que os dias só fazem sentido quando ela está comigo.
Mas, ela faz aniversário daqui 5 dias. Então eu esperarei pacientemente pra dizer que ela é o meu amor e minha vida até lá.
Você um dia vai ver quantas pessoas incríveis te amam e querem seu bem. Não vou enumerar para não cometer a gafe de esquecer alguém, mas saiba que amor não vai faltar pra você.
Provavelmente, filha, você não lembrará do seu 1 ano. Mas pode ter certeza que para mim será o mais inesquecível e maravilhoso.
Há 1 ano que você transformou minha vida para sempre e posso afirmar que meu mundo ficou muito melhor depois que você chegou.
Eu rogo à Deus todos os dias para ser digno e merecedor de cada sorriso de 4 dentes que você me dá quando chego na creche pra te buscar.
Em cada farra na cama quando sua mãe me acorda com você puxando meus cabelos.
Nas noites mal dormidas só pra ter certeza que você estava bem.
Na sensação única de ver você adormecida em meus braços.
Do seu cheirinho delicioso após nossos banhos repletos de cantoria e gargalhadas.
Cada dia é um novo universo e pode ter certeza que vamos explorar cada um deles juntos.
Te amo como jamais imaginei que pudesse amar...
Como sempre digo a sua mãe: Vamos juntos! Somos um!

segunda-feira, 2 de março de 2015

Minha Luiza

Ah, filha...
Seu pai um dia já se considerou poeta
Achava que através do infinito universo das palavras
Saberia desbravar todos os caminhos da alma
Saltitaria entre as batidas do errante coração
Mas me enganei, filha... Ainda bem!
Hoje que tenho você tudo mudou.
Seu pai é apenas um simples aprendiz do teu amor!
Ah, minha Luiza...
Há tanta beleza que você precisa contemplar!
Tantas cores que existem num pôr-do-sol
Infinitas belezas num jardim na primavera
O som do vento acariciando sua face
Sentir a água do mar molhar os pés na areia
Ah, minha princesa...
Há tantos sons que preciso dividir com você
Tantos banhos de chuva que iremos tomar
Tantas experiências que vamos experimentar
Milhares e infinitas descobertas por segundo
Temos tanto, tanto por fazer!
Um mundo inteiro por desbravar
Não poderei te emprestar meus olhos
Terás que ver este mundo com os seus próprios
Não poderei te emprestar meu coração
Terás que descobrir os sentimentos por si só
Mas também terás em mim o melhor amigo
Aquele que te abraçará em cada tombo
Que fará sarar cada machucado com um beijo
Quem vibrará a cada vitória e conquista
E que estará ao seu lado nas derrotas e lições
Ah, minha vida...
Me transborda a alma de alegria te ter
Perpetuação do meu amor com sua mãe
Sangue do nosso sangue, alma da nossa alma.
Não vejo a hora de em meus braços você estar.
Somos gratos ao Pai Maior pela sua chegada.
Um dia disse a sua mãe que a encontrei numa estrada...
Era a estrada onde habitavam meus sonhos.
E na busca pelo maior sonho chegamos à você!
Seja bem vinda, minha filha.
Nesse lar que Deus te escolheu
Todo amor do mundo te espera.
Hoje posso cantar como sempre sonhei
Hei de revelar a você, meu bebê,
Os sete mil amores que guardei
Somente pra te dar...
Luiza, minha Luiza, minha filha!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Aurora

Vem, me domina com teus olhos de bruma
Enlaça tuas pernas em minha cintura
Envolva tuas mão em minha nuca
Me levando a outro universo de sentidos

Vem, me ilumina com teu sorriso

Segure a minha mão quando houver escuridão
Afague minha alma com teu beijo
E no meu abraço sempre terás refúgio

Vem, me mostra como viver é bom

Que todo o propósito se faz no amor
E que mesmo em face do indolente tempo
O nosso se conjugará pela eternidade

Vem, se aninhe em meu peito

Sinta minha respiração e o bater do coração
Cada batida é minha maior motivação
De transformar seus dias em felicidade

Vem, sou seu a qualquer hora

Sem você nada faz sentido
Te quero tanto quanto o ar que respiro
Caminhando na estrada dos meus sonhos contigo

Você veio...

Você está...
Você é...

Se a vida há de me mostrar dias negros

A paz também há de reinar em meu coração
Pois ter você me traz a sutil certeza
De que te ter e te amar é tão sublime e natural
Quanto um novo dia em sua nova aurora.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O Amor e a Saudade


Nesta primeira noite após o carnaval
Na longa madrugada uma maldição me acometeu
Se atirava em puro açoite contra meu corpo
Não permitia que meus olhos cerrassem
Entorpecia meus movimentos lentamente
Tentava de todas as formas escapar
Mas todos os esforços eram em vão...
Acalmei meu espírito e busquei o silêncio
Almejava que algum espírito nobre
Que por boa vontade ali passasse me ouvisse
E me fosse mostrada a razão da angústia infinda
Eis que um personagem insólito surge em meu clamor
Meu coração entoou a resposta quase numa prece
A batida me dizia repetidamente: 
SAU-DA-DE!
CA-RO-LI-NA!
Então todo o mal passara e respirei fundo
Senti o cheiro de seus cabelos no travesseiro e sorri
Lembrei-me da sua mão abraçando meu peito
Da sua respiração quente contra meu corpo
O som da sua risada abrasava minha alma
Estar com ela era estar em paz
Sentir como se a cada adormecer e cada despertar
Renasceria só para ver mais uma vez o seu olhar
Tive certeza que ela estará sempre ali
E que a partir de hoje, ao olhar pra trás
Haveria de ver sempre mais um par de pés na areia
Juntos rumo ao nascer do sol dos nossos sonhos
Enquanto o mar da eternidade beijaria nossos pés
Lavando o caminho do nosso amor com graça e dádiva
E no horizonte infinito as trilhas se fundem
Duas almas se tornam uma e o universo sorri
E assim este apaixonado se livrou da maldição
O amor e a saudade foram seu livramento 
Somente assim adormeceu, então...

sábado, 29 de dezembro de 2012

Esse amor, meu amor, minha Carolina!


Há muito passara a crer que não seria possível.

Não haveriam mais verões onde o sol brilhasse

Ou primaveras onde as flores desabrochassem

Somente existiriam longos outonos cinzas

E eternos invernos frios e desbotados de vida.

Mas o porvir sempre há de nos surpreender

E eis que a esperança tão clamada pelo poeta,

De forma surpreendente, o acometeu neste verão.

Em cada palavra se entoava um encanto

Ela carrega em si um sorriso de raro esplendor

Sua risada é luz que irradia e contagia meu ser

A minha felicidade se faz na dela a cada momento

E o abraço dela... Ah! O abraço dela!

Em cada abraço um novo universo se cria em nosso querer

Tudo se traduz no silêncio de sua respiração

Enquanto a observo dormir embalada em seus sonhos

Não há mais niguém que eu queira olhar ao acordar

Só ela, somente ela e ninguém mais.

Não há outro perfume que eu queira sentir

Exalando de seus cabelos, sua pele e seu corpo.

Que traz consigo a doçura das flores

E o desejo inflamado a cada toque e olhar trocado.

A desejo tanto, muito, amiúde e a todo momento

E em sua boca encontro o doce veneno que me domina

Me fazendo perder a sanidade e mergulhar em seu gozo

Sem preocupar-me com o amanhã, pois a tenho hoje (e sempre)

E o nosso tempo de amar, querer e desejar é diferente

O nosso tempo se conjuga eternamente.

Tudo isso tem nome e se chama amor.

Esse amor, meu amor, minha Carolina!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Melífluo


Inconformado o poeta estava
Galgando passos arrastados em sua alma
Buscava as palavras perdidas em seu ser
Aquelas que se perderam nas lágrimas
No suor e na batalha aguerrida pela vida
No crer do porvir de cada dia
Sonhando em dias melhores em cada raiar
Onde pudesse ao menos vislumbrar ideais
De amor, esperança e felicidade banais
Algo que fosse ao menos por um dia suave
Saboroso e melífluo de vivenciar
Sentia-se vulnerável em suas lembranças
Infantil em seus sonhos mais secretos
Almejando frivolidades em seu âmago
Tinha vergonha de quando queria chorar
Ou até mesmo rir sozinho de si
Fazer de sua desgraça sua melhor comédia
Atear fogo em tudo aquilo que lhe consumia
E brincar correndo através das cinzas de si
Enterrar todo o mal que lhe nascia
Colhendo os futuros sorrisos irônicos do passado
E perguntava-se incansavelmente se tudo era apenas
Um protesto feito em silêncio
Por estar deveras cansado de suas noites
As suas longas e eternas noites solitárias...

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Lethes


Mergulhara na madrugada confiante e cego
Presenteava a desconhecida com suas palavras
Concedia à ela seus sentimentos mais puros
Deu-lhe a chance de ter um fragmento simples
Mas ainda raro de sua pobre alma de poeta.
A desconhecida surge no momento mais oportuno
Sentia-se perdido, em desalinho com o mundo
Mas não com ela, não com seu compasso
Ela ousava dançar além das notas cotidianas
Pensava além da sinfonia do senso comum
Presenteava o poeta com sua doçura ímpar
Sem ao menos imaginar o papel que desempenhava
Que em uma noite poderia lhe salvar a alma
Pois este trazia n'alma a tristeza do mundo
Que mal lhe cabia de tão rota que é sua carcaça
Ela apresentou-lhe o caminho mítico do passado
Mostrara um rio onde muitos ousaram se banhar
Mas poucos saíram incólumes de suas águas
Águas estas que prometiam o livramento
O esquecimento das lamúrias que acometiam a alma
Mas ele, tolamente, ousou mergulhar...
Queria esquecer do que lhe mais causara dor
Mas ao mesmo tempo não se permitiu lembrar
Que tudo o que deveria ser deixado pra trás
Era somente o primeiro passo para o começo
Um começo que a desconhecida, em toda sua ousadia
Ofertou-lhe docemente sem nada cobrar.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Kings of Convenience


Como bom viciado em música, conheci uma banda – na verdade um duo - há pouquíssimo tempo e suas letras e melodias tem me chamado muita atenção. O duo se chama Kings Of Convenience. O som tem uma base bem indie, pop e folk. Soa muito como Simon & Garfunkel mais modernos. Vale a pena conhecer.

Mas enfim, uma música deles em especial é o mote para o que pretendo escrever hoje. A música se chama “The Weight of My Words”. No fim do texto tem a música. Clica lá!

Após um período diria eu, conturbado, precisava urgentemente voltar meus olhos para mim, minhas atitudes e treinar a velha autocrítica. Cheguei numa conclusão simples: eu estava me sufocando. E, por conseguinte, acabei sufocando e afastando coisas e pessoas que eu não queria. Acabei sendo egoísta e esperei muito mais pelos conceitos (da minha nobre mente insana) das coisas e das pessoas ao invés de simplesmente enxergar o que e quem elas são.

Digo não só egoísta, mas também contraditório. Agi contra aquilo que tento fazer diferente, que é não demandar e esperar do outro e acabar esquecendo de olhar para mim e o meu papel com o outro. Acabei por dar ouvidos a insensatez, a afobação das minhas próprias demandas emocionais, sentimentais, psicológicas e etc, etc, etc... Não soube equilibrar. Talvez seja isso.

Pra contextualizar o que a música “me disse”, vou fazendo uns breves recortes já traduzidos. Na verdade são trechos dela que me serviram. Recortes muito bons...

Logo de cara o título já coloca pra pensar: O Peso das Minhas Palavras. Nem preciso explanar muito sobre o peso e valor delas, né? Já diria Clarice Lispector que “A palavra é o meu domínio sobre o mundo”.

Nas primeiras estrofes a música me traduziu.  Ela diz que "há muitas coisas que eu gostaria de lhe dizer mas que perdi meu jeito. Perdi as palavras." E segue com “há muito lugares que eu gostaria de ir. Mas eu não consigo achar a chave para abrir minha porta.”

Acho que em algum momento eu perdi as palavras, o jeito, a sensatez e, como fim, me perdi . Isso acaba sendo positivo por que me colocou hoje na postura de quem escreve tudo isso em busca de humildade pra reconhecer-se falho. De quem necessariamente não suporta além de ser falho com o outro, ser consigo próprio. Às vezes nos boicotamos sem nem perceber.

É um processo natural e até mesmo banal, dependendo do ponto de vista. Porém, pensemos em quantas banalidades jogamos para “debaixo do tapete”. Uma hora vai faltar tapete ou vai sobrar tanta banalidade que teremos sérios problemas.

No fim desse texto a única coisa que lembro é de que sinto saudade. Saudade não só de quem passou, mas também de mim. De quem fui e até mesmo do que serei. De um tempo em que de um jeito ou de outro sorrir era mais simples, inexplicavelmente. Um tempo de sorrisos com os olhos. Sorrisos que vem da alma.  Saudosismo louco, não?!
Valeu, Kings!

“Sem música a vida seria um erro” (Nietzsche)


domingo, 9 de setembro de 2012

Essa tal felicidade...


Aquele dia em que paramos para fazer um apanhado histórico e crítico de nós mesmos. Vai acabar sendo um devaneio louco, mas voemos alto...

Me pego olhando uma caixa antiga com cartas de outrora, livros antigos e recentes. Uns comprados, roubados, ganhados... Fotografias do passado, presente e até mesmo do futuro (sim, eu realizo e visualizo aquilo que eu quero). Alguns bons sentimentos, sorrisos, lágrimas,  promessas cumpridas, outras não... Perguntas sem resposta e uma inquietação constante.


Relembrando momentos que parecem pequenos diante da grandeza do tempo e que fazem total sentido nas escolhas que fazemos hoje. Aprendi que somos seres históricos e como tal, não podemos abdicar daquilo que passou em detrimento do que virá. É a velha história de que no fim das contas não há o conceito de Ser. Há somente o Haver. Existimos. Ponto!


Certas coisas que em outros tempos eu poderia jurar que jamais faria hoje são extremamente necessárias ao meu cotidiano. Isso é estranho? Não. É somente transição, transformação, evolução. Depois de todo esse blá-blá-blá demodé, acabo me atirando contra a tal felicidade e as famigeradas relações humanas.


Essa ditadura da felicidade que consome o mundo (e a mim também) cega, adoecendo nosso corpo e nossa alma. Esse descaso que damos a forma como nos relacionamos com o outro e com nós mesmos é insana. A falta de valor àquilo que falamos sem saber o quanto de poder a palavra tem e como isso influencia o outro... 


“A depressão é a doença de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço. Não se tolera mais a fragilidade. Tudo é visto sob o ângulo da patologia. Aí temos de medicar a existência. É desumano.” 
(Pascal Bruckner)

Poderia falar de como as pessoas estão sempre vivendo à sombra de algo. Do trabalho, de Deus, da falta ou excesso de dinheiro, das desculpas esfarrapadas de que seu tempo não lhe permite agregar tudo aquilo que se quer. No fim das contas elas estão vivendo à sombra delas mesmas e da falta de amor próprio e sensibilidade de se enxergar enquanto indivíduo que possui demandas psicológicas e emocionais. As pessoas precisam se levar mais a sério!

Aproveitando o conceito do sociólogo Zygmunt Bauman, vivemos em tempos onde a modernidade e o amor são líquidos (não conhece? Dá um Google e pesquise que vale a pena conhecer a idéia e o conceito). Cada vez mais as relações são doentias, volúveis e efêmeras. Essa insegurança e medo de se relacionar mostra que os indivíduos estão sendo ensinados a não se apegar a nada para não se sentirem sozinhos. A nossa sociedade “moderna” não pensa mais na qualidade, mas sim na quantidade. Quanto mais relacionamentos eu tiver, melhor, quanto mais dinheiro tiver, melhor. O consumismo é muito grande e as pessoas compram não por desejo ou necessidade, mas por impulso e isso ocorre também nas relações humanas. 


Pra quê se esforçar em entender e conviver com o outro quando a idéia moderna da “insatisfação constante” rege essa sinfonia? Basta trocar! Evita desgaste, lágrimas, comprometimento e a exposição de quem somos e como nos sentimos realmente.


Ainda citando Bruckner, que responde o que seria a felicidade real, não idealizada:


Um sentimento sem objeto preestabelecido, algo que muda de acordo com a pessoa, com a época e com a idade. Nós a encontramos em alguns momentos, mas ela é fugidia por natureza, não vem quando a chamamos e às vezes chega quando menos esperamos. Há dois erros básicos na forma como a encaramos atualmente. Um é não reconhecê-la quando acontece ou considerá-la muito banal ou medíocre para acolhê-la. O segundo erro é o desejo de retê-la, como a uma propriedade. Jacques Prévert tem uma frase linda sobre isso: 'Reconheço a felicidade pelo barulho que ela faz ao partir'. A ilusão contemporânea é a da dominação da felicidade. Um triste erro.

Nós só nascemos de fato quando lançamos um olhar inteligente sob nós mesmos. Rever sempre os conceitos e não querer obtê-los. Não adianta guardar pra si a intangível transformação. Sejamos a transformação e livremo-nos da soberba ignorância que nos afasta do amor próprio.

Voemos alto meus caros. Alto o suficiente para não mais vivermos à sombra e margem de nós mesmos...