sábado, 20 de agosto de 2011

Destino pousado aos ombros


Me pergunto a toda hora
E a resposta é sempre o silêncio
Tolamente deixo as portas abertas
Pra luz tímida adentrar pela janela
Quem sabe ouvir dos pássaros o seu cantar
E esperar algo bom em meu destino nos ombros pousar
Numa prece pedir por um novo tempo
Um tempo em que os anseios serão fatos resolutos
Não mais ver a vida passar sentado ao meio fio
Estender a mão e ter algo mais que o vento para segurar
Fechar os olhos sabendo que algo mais me guia
E confiar cegamente, ter simplesmente fé
Mais que acreditar no divino é crer em si
Ser potência e afeto em demasia
Duvidando do hoje sem saber do amanhã
É crer que mais que Deus, a resposta sou eu.
E você, quer vir comigo?