No copo a cerveja já quente
A fumaça do cigarro
em espiral constante,
brincando com as formas
desformes dos eternos amantes.
Num labirinto indecente
que marca, nomeia e avante
Nos leva a um caminho
Onde só nós ditamos as regras.
E que regras ditamos
em declínio constante?
As palavras não ditas
e tua sombra se forma
na penumbra desnuda
sob a luz da lua.
Por fim, teu sexo aflora e revela
e na inevitabilidade da noite
O ritual se celebra.
(Parceria de Romulo Narducci - 25/06/2008)