sábado, 29 de dezembro de 2012
Esse amor, meu amor, minha Carolina!
Há muito passara a crer que não seria possível.
Não haveriam mais verões onde o sol brilhasse
Ou primaveras onde as flores desabrochassem
Somente existiriam longos outonos cinzas
E eternos invernos frios e desbotados de vida.
Mas o porvir sempre há de nos surpreender
E eis que a esperança tão clamada pelo poeta,
De forma surpreendente, o acometeu neste verão.
Em cada palavra se entoava um encanto
Ela carrega em si um sorriso de raro esplendor
Sua risada é luz que irradia e contagia meu ser
A minha felicidade se faz na dela a cada momento
E o abraço dela... Ah! O abraço dela!
Em cada abraço um novo universo se cria em nosso querer
Tudo se traduz no silêncio de sua respiração
Enquanto a observo dormir embalada em seus sonhos
Não há mais niguém que eu queira olhar ao acordar
Só ela, somente ela e ninguém mais.
Não há outro perfume que eu queira sentir
Exalando de seus cabelos, sua pele e seu corpo.
Que traz consigo a doçura das flores
E o desejo inflamado a cada toque e olhar trocado.
A desejo tanto, muito, amiúde e a todo momento
E em sua boca encontro o doce veneno que me domina
Me fazendo perder a sanidade e mergulhar em seu gozo
Sem preocupar-me com o amanhã, pois a tenho hoje (e sempre)
E o nosso tempo de amar, querer e desejar é diferente
O nosso tempo se conjuga eternamente.
Tudo isso tem nome e se chama amor.
Esse amor, meu amor, minha Carolina!
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Um comentário:
Rogo a Deus diariamente que este querer nunca se perca. Que a força deste desejo nos persiga e domine incessantemente, para que só possamos nos aliviar, nos perdendo um no outro.
Peço que minha vida seja longa o suficiente para poder realizar pelo menos o mínimo dos planos que fazemos... mas já tenho consciência que será pouco. Precisaremos de outras vidas!
A cada encontro, cada beijo, cada toque, cada olhar, se reafirma a certeza de que você, e só você, me completa e me faz querer mais.
Te amo... muito além do que imaginei um dia amar.
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