quarta-feira, 18 de maio de 2011

Soneto à Musa Italiana

Sonhando com os montes da Toscana
Eis que a musa surge em meu caminho
Invade meu ser de forma insana
Sensual a deleito como o rubro vinho


Destila seu veneno em minha memória
A querer se torna parte do meu viver
Desejos extremos de forma peremptória
Jogaste minh'alma na treva de meu ser


Quero-a deveras, tanto e amiúde
E não há palavras que expressem tal querer
Hei de esperá-la em seu teor e plenitude


Num tempo em que tudo parece perecer
E todo o sentimento entregue a solitude
Trouxeste ao poeta um sentido para viver

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