terça-feira, 3 de maio de 2011

Ser em Prosa e Verso

Todo ser é um pouco prosa
É muito verso num mundo controverso
Poesia rimada e métrica
Que nem sempre seguem a regra da poética
Lirismo entoado num espírito épico
Odisséias num fragmento de espaço
Histórias não contadas num segundo
Música cantada numa pausa de mil compassos
Livro aberto com páginas em branco
Esperando alguém que queira contar sua história
Viver e escrever em suas memórias
É eterna dança sem fim
Marcada por passos que nem sempre seguem o som
Pois embalados podem flutuar no silêncio
Tirar os pés do chão sem sair do lugar
Num querer viver inevitável
Apesar do futuro certo ser sempre morrer
Todos tem um pouco de Deuses
E mal sabem que irão durar por toda a eternidade
Que em cada gesto podem refletir sua divindade
Em cada decepção as lágrimas amargas
E no dia seguinte a dura lição
Que levantar é necessário após ir de encontro ao chão
Todo ser é um pouco sim e muito não
Verdades injustas e mentiras sinceras
E uma tola e insistente capacidade de amar...

Um comentário:

Karen G. disse...

Se encararmos nossa imortalidade,aquilo que aqui julgamos primal não se torna insignificante?
No final,só sobra o amor.