domingo, 16 de novembro de 2008

Verdades

Ah, as necessidades do corpo
As vicissitudes da alma
A perversidade da tua beleza
Que me rasga os olhos e penetra o corpo
Me inflama, me deixa de uma forma insana
Sim, sinto sede!
Sede de teus beijos, de sentir teu gosto
De tocar teu corpo e contigo delirar.
De saber que só você, aonde quer que eu vá
Não verá obstáculos e nunca irá parar
Imaginar-te, nua, somente com o véu da madrugada que te recobre
Com o brilho da lua que se condensa na escuridão
Me faz estar em outro universo de sentidos,
respirando fundo e ao mesmo tempo com tamanha sofreguidão,
Percebo que me levaste a treva mais silenciosa de um homem
A treva do desejo, onde não há direção ou sentido, só há você
Pura, e devassa, puramente devassa
Olho pra ti e vejo mais que você, vejo também a mim
E penso: Sim, há de ser, há de acontecer
Entre desejos proibidos e um sexo ensandecido
Deixaremos o Ser para, e por fim, Haver
Como duas forças que, pela sua natureza,
Tendem a se unificar e se completar
Alcançaremos a plenitude de uma relação que sem dúvidas é eterna e infinda
E teremos a certeza que a existência da nossa verdade
E ela é somente nossa, como sempre foi e haveria de ser,
Por fim irá se concretizar.

Um comentário:

Unknown disse...

belas palavras vitor não conhecia este lado escritor seu , parabéns e continue escrevendo bjos saudades