domingo, 24 de abril de 2011

Soneto de Adeus do Poeta

De tanto buscar o inefável sorriso
O absorto poeta encontrou o pranto
Nas palavras soltas se viu indeciso
Ah! Este mundo precisa de acalanto


Redescobrir a esperança é preciso
Encontrar no outro um olhar de encanto
Olhar para si e ver que há um paraíso
Transformando a morada do coração em recanto


De que adianta ter um olhar conciso
Se ser poeta é estar em cada canto
E chorar pelo desnecessário e impreciso


É amar com zelo e ao mesmo tempo tanto
Acreditando na tola humanidade então me paraliso
De nada adianta. Vou-me embora e me levanto...

Um comentário:

Anônimo disse...

Lindo o poema, não pude deixar de comentar, até pq é um incentivo para que vc continue a escrever poemas maravilhosos como este.
Marcello Mantovani